Na disputa pela presidência da Câmara
A disputa pela presidência da Câmara entre Arlindo Chinaglia (PT-SP), Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) será acirrada hoje. O vencedor permanece no cargo por dois anos. Depois do chove-não-molha e do desconforto do PSDB em ter declarado apoio ao candidato do PT, enfim os tucanos resolveram lançar candidato próprio.
Agora, a base governista da Câmara está dividida, pois Aldo e Chinaglia são representantes que apóiam o Governo Lula. Um ponto a favor para o PSDB, porque, dividindo a votação dos adversários, aumenta a chance de vitória para o tucanato. Enquanto isso, como toda e qualquer eleição, os candidatos tentam ganhar votos fazendo promessas.
Chinaglia tem o apoio do PMDB, PP, PT, PR, PB, PSC, PTC, e PT do B. Já Aldo conquistou a simpatia do PSB, PDT, PC do B, PAN, PMN e PFL. Ao candidato do PSDB, restou o PSDB e PPS. Os apelos foram muitos para que Aldo ou Chinaglia desistisse da candidatura, o que mudaria totalmente o quadro das eleições dando a um ou a outro vitória garantida.
Mas não é a primeira vez que a base de apoio ao Governo fica tão dividida. Há dois anos foi bem pior: um só partido (PT) tinha dois candidatos: Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgilio Guimarães (MG). Com a divisão de votos, Severino Cavalcante (PP-PE) acabou vencendo as eleições.
A população só espera que depois desse circo, possa ver os deputados que são pagos com o dinheiro público trabalharem pelo bem comum do povo brasileiro e que o eleito proponha discussões mais inerentes ao aumento do salário do pequeno trabalhador do que ao aumento abusivo do salário dos parlamentares, que é fonte, na maioria das vezes, de Caixas 2 e das mansões ostensivas.
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